Quase não da para ver mas cobri as rodas com papel contact e já que funcionou agora tenho o mais leve e mais barato tampão de nosso pequeno planeta, :-D
Completei mais um AUDAX com minha bici, agora um de 400km! Como eu tinha treinado muito forte no domingo anterior a prova eu não podia mais pedalar muito antes do Audax por isso resolvi melhorar a aerodinâmica da bici no que eu pudesse. Primeiro adaptei uma metade de bola de isopor na ponta dos bambus prendendo com fita adesiva. Eu nunca me convenci que valeria a pena um tampão de roda que aumentasse o dobro do peso da roda mas um dia tive a idéia de fechar as rodas com papel contact e resolvi por em prática para a melhor aerodinâmica me ajudar nos 400kms.
Tive as mais diversas experiências durante as longas horas de prova. No começo me sentia muito bem e sem muito esforço me mantive entre os primeiros.
Cheguei na primeira parada, km 157, logo depois dos feras quando já entrava a noite. Carimbei meu passaporte e decidi mandar bala sem jantar e sem esperar pela sacola com roupas de frio que deixei com a organização para me entregar ali. Aí já foram dois grandes erros. O maior no meu caso foi seguir sem esperar minhas roupas de frio já que minhas articulações sofrem mais que o normal com o frio. Eu estava eufórico pela possibilidade de me manter entre os feras e também queria companhia para cruzar a cidade. Pior foi que o cidadão fera que tava na ponta do pelotão esqueceu de dobrar em um dos lugares e acabamos subindo um morro tri alto ao invés de contornar ele pelo caminho certo.
Acabamos encontrando a estrada e segui com o Bruno, um dos feras muito gente fina que acabou chegando em Porto Alegre às 10 da manhã. Fomos seguindo com uma conversa muito legal mas ele só de calção se manteve tranquilo e eu de calça fui encarangando(sofrendo com o frio). Aí cheguei na segunda parada já mais ou menos pois nas últimas horas minhas articulações encurtavam cada vez mais com o frio mas eu seguia mandando os músculos mandar bala. Não teve jeito, minha teimosia superou a razão e segui mesmo já sentindo que alguns ligamentos estavam chateados com minha falta de experiência e auto controle. Cheguei na terceira parada depois de uma subida de vários kms e já que eu teria que descer tudo tomei uma atitude e pedi umas folhas de jornal para envolver as pernas. Até que adiantou um pouco.
Já não haviam mais postos de controle onde eu tivesse que carimbar o passaporte da prova mas tive que ir ao encontro da minha sacola em Pantano Grande. Lá me obriguei a deixar minha vaidade de lado e mesmo não precisando dormir eu troquei de roupa e dormi duas horas para dar tempo ao meu corpo se recuperar e aquecer.
Ali o César que é outro reclineiro super gente fina me deu o maior apoio e quase encima do tempo eu segui viajem bem tranquilo e terminei a prova a 40 minutos para o fim do tempo máximo.
O que me deixou muito feliz foi que essa foi a primeira prova que eu terminei me sentindo ótimo fisicamente e pronto para mais desafios, :-)
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Alcançei 72,4km/h em uma descida!!!
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Eu e o ilustríssimo Bagatini em um bom papo!
Cheguei na primeira parada, km 157, logo depois dos feras quando já entrava a noite. Carimbei meu passaporte e decidi mandar bala sem jantar e sem esperar pela sacola com roupas de frio que deixei com a organização para me entregar ali. Aí já foram dois grandes erros. O maior no meu caso foi seguir sem esperar minhas roupas de frio já que minhas articulações sofrem mais que o normal com o frio. Eu estava eufórico pela possibilidade de me manter entre os feras e também queria companhia para cruzar a cidade. Pior foi que o cidadão fera que tava na ponta do pelotão esqueceu de dobrar em um dos lugares e acabamos subindo um morro tri alto ao invés de contornar ele pelo caminho certo.
Acabamos encontrando a estrada e segui com o Bruno, um dos feras muito gente fina que acabou chegando em Porto Alegre às 10 da manhã. Fomos seguindo com uma conversa muito legal mas ele só de calção se manteve tranquilo e eu de calça fui encarangando(sofrendo com o frio). Aí cheguei na segunda parada já mais ou menos pois nas últimas horas minhas articulações encurtavam cada vez mais com o frio mas eu seguia mandando os músculos mandar bala. Não teve jeito, minha teimosia superou a razão e segui mesmo já sentindo que alguns ligamentos estavam chateados com minha falta de experiência e auto controle. Cheguei na terceira parada depois de uma subida de vários kms e já que eu teria que descer tudo tomei uma atitude e pedi umas folhas de jornal para envolver as pernas. Até que adiantou um pouco.
Já não haviam mais postos de controle onde eu tivesse que carimbar o passaporte da prova mas tive que ir ao encontro da minha sacola em Pantano Grande. Lá me obriguei a deixar minha vaidade de lado e mesmo não precisando dormir eu troquei de roupa e dormi duas horas para dar tempo ao meu corpo se recuperar e aquecer.
César prendendo a espuma do banco dele no meu banco, :-)
Ali o César que é outro reclineiro super gente fina me deu o maior apoio e quase encima do tempo eu segui viajem bem tranquilo e terminei a prova a 40 minutos para o fim do tempo máximo.
O que me deixou muito feliz foi que essa foi a primeira prova que eu terminei me sentindo ótimo fisicamente e pronto para mais desafios, :-)
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Valeu essa hein Klaus? Parabéns !
ResponderExcluirRaul
Obrigado Raul, :-D
ResponderExcluirBelezura Klaus! Parabéns e rumo aos 600km!
ResponderExcluirJá te vejo daqui um tempo sendo o primeiro reclineiro brasileiro participando do grande desafio da RAAM. Que tal heim?
E aí!
ResponderExcluirTe vi na 290 (passei em sentido contrário), e bem que estranhei aquele brilho extra nos raios...
Agora o próximo passo é construir uma carenagem traseira com algum tecido resinado e umas varetas de bambu!
Parabéns pela nova conquista, até mais!
Parabéns Klaus por mais este desafio.
ResponderExcluirRumo aos 600km então?
Abração
Daniel Serafim
Quero muito participar do 600Km mas aí preciso trabalhar bem tudo que aprendi para não cansar no começo e conseguir me manter aquecido a noite.
ResponderExcluirJá estou planejanto uma carenagem traseira hiper leve, :-)
Preciso decidir se me mantenho na categoria solo ou se vou em grupo. Indo de pelotão é interessante mas é muito mais fácil por isso quero ver se adquiro condições de superar o desafio sem ajuda pois aí tenho uma referência do meu potencial para participar de uma prova como a Race Across AMerica.
Show de bola, tchê.
ResponderExcluirÓtimo relato.
Abração,
FRANZ
Valeu Franz, :-D
ResponderExcluirKlaus,
ResponderExcluirAgora tu és notícia internacional tb no recumbentblog.
Experimentar dar uma olhada lá.
abração,
FRANZ